top of page

            CAPÍTULO 26

 

        Margareth Elizabeth Weston ex Davenport nunca gostou de voar, mas também nunca foi mulher de ceder aos medos, por isso ela lutou para dominar o mal-estar que sentia enquanto caminhava no corredor da aeronave. Tão logo encontrou a poltrona indicada no bilhete, se acomodou, tirou o casaco e puxou o hajib[1] dos cabelos. E ajeitou a calça esvoaçante em seda e a saia de véus sobre ela. A blusa de mangas longas, fechada até o pescoço em tecido leve e as joias que a cobriam deixavam os movimentos lentos, mas ela conseguiu alinhar as vestes antes de afivelar o cinto de segurança.

                Uma discreta gota de suor deslizava pela fronte umedecendo os cabelos castanhos cortados em estilo Chanel na altura do queixo, o que valorizava o pescoço esquio. Recostou-se com um suspiro longo e pesado tentando dominar o medo. Sentiu, mas do que viu o comissário parar ao lado dela.

                — Senhora a aeronave faz parte do território de Koryakia, portanto é obrigatório manter o hajib até estarmos em solo estrangeiro. — O homem lhe comunicou com voz neutra. Depois reclinou-se e sussurrou em seu ouvido em tom malicioso e ofensivo. — E a vadia Tretya[2] druzhyna[3] não deve exibir sua beleza aos olhos cobiçosos dos animais que viajam conosco.

Maggie arregalou os olhos chocada. Assustada olhou ao redor. Duas poltronas a frente um urso polar se virou e lhe piscou com ar malandro. Ela gemeu baixo confusa procurando o comissário que já havia sumido. Chocada voltou-se para o passageiro ao lado, mas tremeu ao encontrar um lince cinzento sentado na poltrona a sua direita. Ele jogava um game da moda usando um tablet.

                — Vai dar tudo certo mamãe, não se preocupe! — Ele disse brando procurando acalmá-la. — Vai dar tudo certo, logo a senhora vai entender!

               — Hans???

               — Este não é Hans! — Alguém gritou ao fundo.

                Maggie se virou tentando ver quem falou. Se aprumou vendo o urso polar levantar ameaçador e vir em sua direção. O rugido feroz se misturou aos gritos dos passageiros e fez eco com o som ensurdecedor do tigre branco que surgiu a frente. Os dois seres se moveram ao mesmo tempo e o urso abriu caminho até onde ela estava, estapeando e derrubando alguns passageiros.

Maggie se pôs de pé colocando-se no caminho dele, mas recebeu um golpe na nuca e caiu. Do chão viu o urso fincar as presas no lince. Viu o filho animal ser sacudido enquanto o tigre branco saltava sobre as poltronas.

                — Durma mulher! — A ordem do noivo ressoou nos ouvidos que latejaram, se rasgaram a ponto de fazê-la trincar os dentes.

                Ela não podia dormir.

                Hans estava em perigo.

                Hans precisava dela.

                Precisavam fugir dali.

                — Estou rodeando por traidores. Meu reino infestado pela pior praga que pode existir. Traição. Há um traidor entre nós e eu quero saber quem é!

                A voz continuou irritada e ela sabia que não falava com ela. A ira do noivo a surpreendia. Ele sempre era tão meigo e gentil, cuidando de Hans o tempo todo.

                — Quero saber onde está o meu filho! Meu filho que me foi roubado! Quem tem tal poder e é capaz de ocultá-lo de mim o Regente??  Você já me traiu!

                — Discordamos em questões relevantes, mas nunca houve traição, apenas discordâncias!

                — Meu marido sua noiva requer atenção!

                Aylena, a segunda estava sempre irritada e era mordaz por se sentir desprezada.

                Maggie não queria atenção. Queria gritar, se libertar do entrave que lhe apertava a garganta e lhe contava a voz. Sufocada viu o urso se jogar contra a porta do avião que abriu com o impacto. E sobre ela, com o lince que era Hans entre as presas, o animal caiu para fora do avião flutuando como surfasse nas nuvens.

                — EU QUERO O TRAIDOR!

                                                                                                                           ◆◆◆

                — Aaagghahhhh — O grito angustiado por fim saiu. — Meu filho! Meu Deus! Hans! Meu filho! — Maggie continuou gritando até se ver sentada em uma cama larga, em um quarto estranho.

                — Tretya druzhyna! — A voz suave veio da porta aberta, em um tom mais alto, claramente para acordá-la. A luz do corredor iluminava o quarto. — Pesadelo Tretya druzhyna.

                — Kalih? — Murmurou tensa. — Meu filho?

                Ainda perdida na angústia Maggie reconheceu a mulher oriental parada a porta. Ao lado dela o segurança, que discreto se mantinha fora do quarto sem olhar para a senhora da casa.

                — Jovem Senhor dorme Tretya druzhyna! Venha ver.

                Apavorada como sempre ficava quando tinha aqueles sonhos estranhos Maggie se levantou em um salto e correu para o quarto no fim do corredor. Era um misto de quarto juvenil com hospitalar. No centro do cômodo uma maca e instrumentos médicos ligados ao garoto inconsciente sobre ela. Os olhos marejaram. Maggie foi até ele devagar. Como fazia se deitou na maca e abraçou o corpo imóvel e chorou.

               Ela estava em Koryakia há seis meses. Nunca conheceu lugar tão lindo, frio e isolado. Quando recobrou a consciência, depois da turbulência no voo, estava sendo carregada por Vladimyr que descia as escadas saindo do jato. Tentou se livrar, mas ele a conteve com um aperto carinhoso.

                — Está tudo bem Marharet. Logo chegamos em casa. Você está bem, foi apenas um susto.

                — Meu filho...

                — Nosso filho está bem, a caminho de casa também. — Virou o corpo e ela pode ver a porta da ambulância sendo fechada. — Já está tudo preparado para recebê-lo, não se preocupe. Tente ficar acordada, mas não se agite. Você sofreu uma pancada forte na cabeça.

                — Hans acordou.... eu vi... eu... — Mesmo atordoada ela notou a tensão do noivo e viu a boca trincar em uma linha fina de raiva.

                — Hans não acordou amada. — Sibilou frio. — Peço que me perdoe por todo o mal que a viagem lhe causou. Eu não esperava por tais fatos. — Continuou ainda mais seco.  — Por favor, descanse. Logo estaremos em casa. — Concluiu a colocando no carro.

                Enquanto o futuro marido dava a volta para entrar pelo outro lado, Maggie conseguiu sentar e se ajeitar no veículo espaçoso fechando os olhos para diminuir o latejo nas têmporas. Estava confusa, dolorida, machucada. A garganta ardia, a visão embaçada. Lembrou da turbulência que passaram. Lembrou do beijo que Vladimyr lhe deu. E lembrou que Hans acordou.

                — Hans acordou. Eu vi. — Murmurou cheia de esperança assim que ele entrou. — Ele acordou e... e... se transformou em....

                Vladimyr a encarava com os olhos apertados, a expressão tensa.  Tocou o rosto dela e com inesperada doçura a puxou para os braços.

                — Nosso filho dorme, Marharet. Foi apenas um pesadelo.

                                                                                                                           ◆◆◆

                Os dias pós chegada se transformaram mesmo em um pesadelo. Nos dois primeiros passou acamada por recomendação médica. Bateu a cabeça no braço de uma poltrona quando caiu por causa da turbulência. Perdeu os sentidos e chegou ao país desacordada. Teve uma concussão o médico esclareceu e ela deveria apenas repousar. No terceiro conseguiu levantar e saiu do quarto ignorando a mulher oriental que falava com ela em uma língua que ela não entendia.

                — Hans! — Repetiu impaciente. — Quero ver meu filho agora! Quero ver Hans! Hans! Onde está Hans? — Avançou casa adentro estava disposta a abrir cada porta até encontrar o filho.

                — Andinakukuxelela ukuba uphi na uMfundisi wethu omncinci, okwesithathu![4]

                — HANS! EU QUERO VER HANS!

                — Nosso Jovem Senhor não recebe visitas, Tretya druzhyna! — Vsevolod Lipszyc disse frio. Saiu de uma das portas fechadas. — Ordens médicas!

                — Não sou visita, sou a mãe dele! — Rebateu cansada. Viu o Conde dispensar a serviçal com um gesto displicente. — Onde está Vladimyr?

                — Não deve se referir desta forma inapropriada ao nosso Chanceler, zhenshchina[5]! — O tom extremo de desprezo na palavra fez Maggie ofegar apesar de não saber o que significava.

                — Tampouco nosso honrado Chefe de Guarda não deve se dirigir a Tretya druzhyna desta forma!

               O homem que falou chegava pelo outro lado do corredor. Ele era um pouco mais baixo do que o outro, de cabelos escuros cacheados tocando a gola, com olhos negros e ar sisudo. Trajava um casaco longo que encobria uma batina. O colarinho branco não negava. Era um clérigo. Os dois homens discutiram baixo e desafiadoramente por alguns minutos na própria língua natal. Por fim o jovem enteado do futuro marido deu ao homem sisudo um olhar descontente e a ela um de repúdio e voltou para o quarto de onde saiu.

                — Ele me odeia. — Maggie murmurou irritada.

                — Corações traídos tendem a odiar a todos. — O homem sorriu e Maggie sentiu-se protegida. — Permita-me apresenta-me Tretya druzhyna! Sou Salastiel Sarkivon, Mestre-Mor do reino de Koryakia e terceiro em comando na península de Kovar, que é onde estamos agora. — Ele se inclinou levemente. — Também sou meio-irmão de seu futuro marido.

                — Irmão? Oh... — Maggie o encarava admirada. — Por que tenho a impressão de que o conheço?

                — Eu estava no voo que a trouxe até aqui. Não fomos apresentados antes do embarque e depois de tudo o que aconteceu....

               — E o que aconteceu? Onde está Hans?

                — Acalma-se zolovka[6]! Seu filho está bem. Foi isolado por alguns dias para evitar o risco de contágio por algum patógeno destes novos ares e ao qual o corpo debilitado esteja suscetível.

                — E por que eu não posso vê-lo?

                — Todas as visitas estão proibidas por ordem médica zolovka. Meu irmão também foi restrito de estar com o filho. Afinal Nosso Jovem Senhor está muito fragilizado! Mas garanto que está bem e em mais alguns dias poderá estar com ele. — Em um gesto educado Salastiel a convidou a andar ao lado dele. — Peço que perdoe a intransigência de nosso Chefe de Guarda. Ele ciúma pela mãe.

                — Ele não tem razão para isso. — Rebateu irritada.

                — Ah, ele tem todas as razões do mundo. Não se esperava que nosso Chanceler tomasse uma nova esposa. Todos se surpreenderam zolovka.

               — Por que me chama assim? O que significa?

                — Significa cunhada. Apenas eu posso chamá-la assim por sermos da mesma família agora. Já os demais devem tratá-la por Tretya druzhyna que significa Terceira Esposa.

                — Por favor me chame de Maggie. — Estendeu a mão para ele.

                Ele deu um passo para trás.

               — Não posso tocá-la zolovka, isso é permitido apenas ao seu marido e filho. E quanto a tratá-la pelo nome é impossível. O uso de nomes próprios é permitido apenas na intimidade com nossos pares ou cônjuges. Referir-se a alguém pelo nome pode ser uma grande ofensa ou uma prova de traição. — Ele sorriu matreiro. — Entendo que seja diferente de onde veio, mas peço que se atenha aos nossos costumes evitando constrangimentos.

                — E como devo chamá-lo então?

                — Aqui sou chamado por meu título de governo. Mestre-Mor. Como somos parentes e espero, muito em breve, amigos pode se referir a mim como shurin[7], que significa cunhado em seu idioma.

                — E como devo me referir a Vlad... ao meu noivo?

                — A ele refira-se como Chanceler, que é como todos o chamam. Poderia ser muzh[8], que significa marido, mas não dê a estranhos esta intimidade.

                — E ao meu filho? Tenho que chamá-lo de Jovem Senhor?

                — Não. A ele chame de Syn vtoroy,[9] que significa segundo filho. Quando mencionar seu primogênito, diga Syn perveyy.[10] Será julgada uma péssima mãe se o fizer diferente. — Sem que percebesse Maggie foi guiada pelos corredores e cômodos até pararem em frente a uma varanda. Educado Salastiel abriu a porta de vidro e a convidou a sair.  — Venha conhecer seu novo lar zolovka.

                Maggie saiu para a varanda e ficou deslumbrada pela paisagem. Percebeu que estava em uma construção fincada no cume uma montanha e abaixo, alguns quilômetros à frente estava a cidade. Era fim de tarde e um crepúsculo chegava, deixando a maioria das construções em pedra com as luzes acesas. A arquitetura medieval era magnifica. Havia pequenos castelos e mansões por todos os lados. As ruas eram de pedra e sem grande movimento. Não havia edifícios modernos e nada que lembrassem que estavam no século XXI. Após a cidade estendia-se uma grande floresta de pinheiros e outras árvores enormes desconhecidas para ela, que estavam totalmente cobertas pela neve que caia devagar.

Depois da beleza harmoniosa de cidade e natureza uma montanha imponente sombreava o território em todo seu esplendor. 

                — É lindo!

                — Bem vinda a Koryakia, zolovka!

                                                                                                                           ◆◆◆

                — O que aconteceu durante o voo? — Maggie perguntou enquanto caminhavam de volta.

               Ela não conseguiu ficar na varanda por muito tempo. Estava frio demais e eles logo entraram. Um pouco mais calma conseguiu observar a decoração que remetia ao século XIX, mas era luxuosa, sóbria e predominantemente em tons pasteis. Havia grandes janelas e vidraças, algumas altas apenas para iluminação natural e outras que exibiam a paisagem exuberante da cidade ao longe. Ela percebeu que estavam em um castelo, com certeza, o maior da região.

               — Passamos por uma turbulência severa. — Salastiel disse brando. — Algo comum nesta época do ano. O fim do nosso verão é marcado por diversas instabilidades. Felizmente não houve maiores danos, a única ferida foi você. — Pararam em frente ao quarto que ela ocupava e a mulher oriental saiu dele e fez uma leve reverencia. — Zolovka esta é Kalih. Ela está conosco há muito tempo e irá ajudá-la em seu dia-a-dia. Ela é casada com Yuri que foi nomeado responsável por sua segurança. — Apontou o homem oriental parado no fim do corredor.  — Por favor não se afaste deles, mesmo dentro do castelo. Estamos vivenciando um momento conturbado e devemos respeitar as determinações feitas pelo nosso Chefe de Guarda.

                — Há um traidor entre vocês? — Ela perguntou de súbito.

                Ele estreitou os olhos observando-a bem.

               — Por que pergunta isso?

               — Não sei... eu ouvi... o Chanceler dizendo algo sobre... Há um traidor entre vocês? — Insistiu preocupada.

                — Entre nós. — Ele murmurou encarando-a sério. — Este é seu lar agora, somos sua família e tão logo esteja ambientada entendera o qual importante é sua segurança. — Maggie apenas assentiu. — Eu a convido para se juntar a nós no jantar, já que está recuperada. Nosso Chanceler deve comparecer, visto que retornou agora da breve viagem que fez ao interior do país.

                — Quando poderei ver Hans?

                — Esta é sua ala do palácio. O quarto dele é aquele. — Apontou para uma porta no fim do corredor. — E está sendo devidamente preparado para recebê-lo. Acredito que mais um dia ou dois ele será transferido e assim será uma das poucas que terá total acesso ao nosso Jovem Senhor. Enquanto siga as orientações de Kalih e Yuri e descanse, pois, a cerimônia....

               Ele se interrompeu tenso olhando assustado para o extremo do corredor. Yuri também se alertou e muito mais rápido do que Maggie pode entender se pôs ao lado dela abrindo os braços como se fosse abraçá-la. A esposa juntou-se a ele e o cunhado deu um passo e os três fizeram um círculo protegendo-a de uma inesperada onda de choque que varreu o ambiente derrubando vasos, quadros e enfeites.

                Os três foram ao chão pelo impacto, mas Maggie continuou de pé. Então veio a luz branca que inundou o palácio, cegando tudo e todos. No chão, Kahil, Yuri e Salastiel cobriram o rosto com mãos e braços enquanto gritos angustiados eram ouvidos por todos os lados.

                O estranho fenômeno desviou-se de Maggie e a circulou devagar formando o rosto do filho e sussurrando.

                — Mamãe... socorro...

                — Hans! — Assustada estendeu a mão para tocar o rosto do filho feito de luz do amado. — Hans!! — Repetiu angustiada vendo a luz esvanecer aos poucos.

                — Não! — Salastiel disse segurando-a pelo braço com força quando ela tentou correr. Em um instante estava no chão, derrubado pela luz e no seguinte a continha. — Não! Margareth não. Fique aqui!

               — Me larga, Hans precisa de mim!

                — Não. Vá com Kalih! Yuri fique com elas.

                — Hans! Eu preciso encontrar Hans!

                — Oh inferno! Durma Margareth!!!

                — David não! Quero ver Hans, agora!

                — Margareth! Obedeça! Durma!

                — Não!

                — Céus! — A puxou para baixo cobrindo-a com o corpo, mantendo-a no chão. — Cubram os olhos! — Gritou para o casal que se encolheu enquanto a onda de choque retornava e a luz os cegava novamente com mais força e calor.

                — Mamãe... mamãe... — O som foi alto e claro para todos.

                — Hans!!

                — Por todos os céus, nosso Jovem Senhor está mais poderoso do que pensei. — Assustado Salastiel tentava conter Maggie que lutava para seguir o som que a chamava. — Durma Margareth. — Repetiu com mais ímpeto.

                — Não Reno! Vou salvar o meu filho!

                Furiosa ela segurou os pulsos que a continham e afastou as mãos do próprio corpo. Com o tronco dobrado, mas com as pernas eretas, devagar com raiva e força, se pôs de pé erguendo-o junto.

                — Inferno! Yuri! — Gritou assombrado se sentindo dominado.

                Assombrado viu os dois braços serem dobrados pela mulher que demonstrava uma força surreal. O segurança hesitou, mas por fim se aproximou e a golpeou na cabeça fazendo-a desfalecer. Salastiel a amparou antes que fosse ao chão. Foi Kalih que a pôs no colo.

                — Faça as compressas para remover qualquer possível hematoma e coloque-a para dormir com medicamentos humanos! Não usem nenhum dom Koryak, ela os absolve! — Salastiel ordenou nervoso. Com carinho tocou o rosto da mulher desfalecida. — Se continuar vendo o que não deve antes de ser ambientada, irá enlouquecer Margareth. Eu não sou David. Não sou Reno! Não houve explosão, Hans não a chamou. Após nosso passeio pela casa você foi para seu quarto, adormeceu e teve outro pesadelo. — A beijou levemente nos lábios. — Por favor minha linda Yelyzaveta, aceite meu comando. Estou orgulhoso dessa sêmis materna e poderosa, mas por ora não podemos demonstrar tal poder.

                — Mestre é melhor ir. — Yuri sussurrou.

                — Eu sei. Vão. — Gritou e começou a correr.

 

[1] Véu

[2] Terceira

[3] Esposa

[4] Não sei onde está nosso Jovem Mestre, terceira esposa! (em xhosa)

[5] mulher

[6] Cunhada

[7] Cunhado

[8] Marido

[9] Segundo filho

[10] Primeiro filho

Nora Stone pseudônimo registrado de
N. F . A. Rocha -  
CPF 261.xxx.xxx-06  - Rua Peri, 105 - Embu das Artes- SP Tel (11) 932042943 -
E-mail norastoneescritora@gmail.com

3-removebg-preview.png

Todos os direitos reservados - ISBN  978-85-920569-0-2
Nenhuma parte desta publicação poderá ser reproduzida. 

bottom of page